14 de julho de 2018
A calibragem com nitrogênio, ao invés de ar comprimido, apresenta menor alteração de pressão e temperatura após longos percursos, podendo aumentar a vida útil do pneu.
Calibrando os pneus com nitrogênio, deve-se utilizar a mesma pressão recomendada para o ar comprimido. Pode-se misturar o nitrogênio com o ar comprimido, porém misturando os gases haverá perda de algumas vantagens físicas do nitrogênio. É recomendável que o usuário utilize um ou outro gás.
A pressão de ar é o fator que mais afeta o desempenho e a durabilidade dos pneus e deve ser verificada semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias. A indicação da pressão correta para o pneu se encontra no manual do carro.
O nitrogênio é um gás inerte, ou seja, não reage naturalmente com outros elementos. Sua propensão à difusão é menor que a do oxigênio, por isso ele teoricamente “vazaria” mais lentamente que ar comprimido. Além disso, o nitrogênio sofre menos variação de volume quando aquecido ou resfriado.
O principal benefício acontece a longo prazo – algo que não existe em pneus de corrida. O oxigênio contido no ar comprimido é o elemento responsável pela oxidação de materiais como borracha e ferro. O processo é agravado pelo contato com a umidade presente no ar. A oxidação do ferro é a combinação do ferro ao oxigênio, algo que chamamos de ferrugem e que ocasiona a corrosão — que, por sua vez, também pode danificar a válvula da roda ou as paredes dos pneus, ocasionando vazamentos.
Com o nitrogênio puro, tais problemas simplesmente não ocorrem
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